Por Tay Fernandes
Um dos pontos recorrentes dentre as clientes que buscam a consultoria de imagem é o desejo de um armário bem estruturado, funcional, que resolva todas as dores e contemple todos os objetivos.
Pode parecer até história de contos de fada, mas ter um armário que cumpra todas essas funções é possível e é sobre isso que iremos falar por aqui.
Vamos lá?
3 dicas para você simplificar o seu closet
Quem irá estabelecer o que é um armário simplificado é você.
Para isso, você pode sempre se basear no seu desejo de imagem e necessidades ao longo da sua semana.
Se você é mãe, por exemplo, e além de cuidar das crianças, também precisa sair bem cedinho para o trabalho, não faz muito sentido ter um armário completamente lotado.
Isso fará com que você não enxergue as possibilidades contidas ali dentro e busque como solução a adição de mais peças, transformando o problema em uma avalanche sem fim.
Para esse caso, uma solução simples seria adotar o modelo de Armário Capsula, que consiste em um guarda-roupa com peças-chave para sua rotina e desejo de imagem.
É válido ressaltar que hoje, o conceito de armário capsula foi atualizado, podendo existir uma capsula para o trabalho, uma para passeios, uma para a academia, e assim por diante.
Mas, será que o armário capsula funcionará do mesmo jeito para todo mundo?
Como tudo dentro da consultoria de imagem e estilo, a resposta certa aqui é depende. Depende dos seus objetivos e estilo de vida.
Enquanto esse modelo de organização pode ser a salvação na vida de algumas pessoas, pode ser a encarnação do caos na vida de outras.
É justamente por isso que você precisa fazer uma análise detalhada pensando nos seguintes tópicos:
- O que facilitaria minha vida na hora de me arrumar de manhã?
- Eu busco praticidade ou quantidade com relação ao meu guarda-roupas?
- Para mim, hoje, faz mais sentido um closet com diversas opções de peças, ou um armário com diversas opções de look?
Já te adianto aqui que sim, existe uma diferença entre ter muitas peças e muitos looks, mas vale deixar esse gancho para um próximo post.
Com esses pontos definidos, podemos, enfim, seguir para a nossa segunda etapa, a seleção de peças.
Seleção de peças:
Estima-se que, em média, uma pessoa usa apenas 20% das peças existentes no guarda-roupas.
Isso significa que, em teoria, 80% de todos os itens que você compra ficam estacionados no seu armário.
Agora pense comigo: será que um armário com tantas peças paradas é um armário funcional?
Selecionar suas peças de roupa, fazendo uma curadoria do que faz sentido e o que você gosta de usar, te ajuda não só a reduzir o espaço nos cabides e gavetas, mas também te ajuda a fazer compras mais assertivas.
Para fazer essa curadoria, você pode dividir suas peças em alguns grupos diferentes, como por exemplo: as peças que você ama e usa o tempo todo; as peças que você ama e nunca usou; as peças que você não gosta e estão no seu armário; as peças que estão danificadas e as peças que possuem valor sentimental.
Ao observar a pilha das peças que você não gosta e as peças que estão danificadas, você já conseguirá reduzir o volume do seu guarda-roupas, mantendo, em teoria, as peças que cumprem uma função na sua rotina.
É válido ressaltar aqui que o ideal é que as peças que saem do seu armário devam ter um propósito, seja doação – quando estiverem em bom estado – e reciclagem quando necessário.
Caso você não saiba por onde começar, convido você a conhecer o serviço Desvendando o Closet.
Descubra suas peças-chave:
As peças-chave em um guarda-roupas cumprem a função de base, ou seja, são peças que te ajudam a reforçar seu estilo pessoal, te garantindo sempre um look nos momentos de emergência.
Essas peças irão variar de acordo com seu estilo, desejo de imagem, carreira e rotina, então aqui vale, mais uma vez, fazer uma análise mais aprofundada do que você busca.
Vamos imaginar o seguinte cenário: uma programadora de dados, que trabalha em torno de dez horas por dia no formato híbrido precisa de peças confortáveis e deseja, além de praticidade, reforçar sua autoridade.
Essa mulher provavelmente pode considerar uma boa calça jeans, uma camiseta de algodão simples e um blazer de bom caimento e um tênis branco suas peças-chave, já que, quando juntas, essas peças transmitem exatamente o que ela busca sem renunciar ao conforto.
A dica de ouro é alta visibilidade:
Optando pelo modelo de armário cápsula ou não, a regra é clara: você precisa enxergar todas as peças de roupa que estão no seu guarda-roupas.
Quando você obstrui sua visibilidade, seja empilhando suas roupas nas gavetas ou usando apenas um cabide para mais de uma peça, você passa a não ter noção do que tem no seu guarda-roupas.
É esse tipo de coisa que pode gerar a sensação de armário cheio ainda que você não saiba o que vestir e a necessidade constante de trazer novas peças de roupa, já que você não consegue enxergar suas opções e todas as possibilidades guardadas por ali.
Mas, como é que alguém pode começar a aumentar a visibilidade do próprio armário? A resposta é bem simples e a dica já foi compartilhada por aqui: faça uma seleção de peças.
Observe o que funciona e não funciona para você e deixe apenas o que realmente fizer sentido.
Você pode fazer isso separando suas peças entre partes superiores, inferiores e peças únicas e organize-as de acordo, criando uma subdivisão entre o que irá no cabide e o que será dobrado.
Agora, se você já seguiu todas as dicas e ainda sente dificuldades, talvez seja o momento para começar sua consultoria de imagem, já que esse olhar externo irá te ajudar de maneira assertiva a alcançar seus objetivos e construir o seu armário dos sonhos.
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