Por Dani Clemente
Quando falamos em estilo, é claro que a moda está muito presente, porém, na consultoria de imagem um atributo muito importante que observamos é o comportamento por trás de cada tendência.
São eles que nos dão embasamento para melhores escolhas para nossos clientes.
Afinal, o estilo de vida, valores e personalidade de cada pessoa importa em sua estratégia de imagem.
Conheça o Quiet Luxury, tendência minimalista dos
anos 90 que estão de volta
Na pandemia vivemos a era do conforto do conforto e muitos dress codes de empresas mais rígidos foram se adaptando a esta nova realidade.
Já no pós pandemia, uma tendência de escapismo, e até uma certa ludicidade nos levou para visuais mais coloridos, maximalista e livres.
E com o boom das redes sociais, a superexposição e ostentação ganharam cada vez mais “palco”.
E pensando na contramão da cultura ao mais é mais, o "Quiet Luxury" (estética minimalista dos anos 90), chega com foco na simplicidade e qualidade dos materiais.
A ideia é criar um visual sofisticado e elegante, sem precisar exibir logotipos ou marcas.
As roupas são geralmente feitas de tecidos naturais, como algodão, seda, lã e linho, e são projetadas com formas simples e cortes limpos e mais retos.
As cores tendem a ser neutras e monocromáticas, com destaque para o preto, branco, cinza e bege.
Nesta tendência o luxo está em saber reconhecer a qualidade de um visual por seu acabamento, tecido e caimento.
É uma pessoa que têm um senso estético mais apurado, afinal é uma estética simples e não simplista.
O "Quiet Luxury" também se estende a outros aspectos da vida, como a decoração de ambientes, com estilo minimalista (entende melhor o que é o estilo minimalista) e sofisticado.
Enfatizando sempre qualidade em detrimento da quantidade, e a beleza encontrada na simplicidade e na harmonia dos elementos.
Observamos ainda um comportamento mais consciente em relação ao consumo e estilo de vida.
Isso inclui comprar menos, escolher produtos de alta qualidade e durabilidade em vez de itens descartáveis de baixa qualidade, e valorizar experiências significativas em vez de bens materiais, não só nas roupas, mas em todos aspectos da vida, até mesmo na alimentação.
O que eu mais gosto nesta tendência e me identifico é que observo menos pressão para seguir as tendências e mais foco em cultivar um estilo pessoal atemporal e autêntico.
Acredito que esta tendência reflete uma mudança cultural em que as pessoas estão mais conscientes do impacto do consumo excessivo no meio ambiente e na sociedade, e buscam um estilo de vida mais sustentável e consciente.
Em vez de exibir riqueza e status de forma ostensiva, as pessoas estão mais interessadas em cultivar um senso de elegância e sofisticação discreto, que valoriza a qualidade e a beleza encontrada na simplicidade e na harmonia dos elementos.
Eu amei! E vocês? Adotariam esta tendência?
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