Por Dani Miqueri
A alfaiataria é um termo que sempre esteve associado ao universo masculino e à confecção de roupas feitas manualmente, de cunho exclusivo.
Conseguimos identificar suas peças quando contém aspectos como: tecidos estruturados, cortes retos, acabamento impecável e caimento perfeito.
Até a década de 40 o uso das roupas de alfaiataria era reservado somente aos homens, mas, no pós-guerra, as mulheres também começaram a confeccioná-las para uso próprio, uma vez que o mundo vivia uma crise econômica e elas precisariam economizar nas suas vestimentas.
Não havia mais recurso financeiro para se produzir roupas com tanto volume, e como na alfaiataria os cortes são mais retos, se gasta, portanto, menos tecido.
Sendo assim, foi a alternativa que encontraram e a alfaiataria passou a fazer parte, também, do guarda-roupa feminino.
Por um bom tempo ela fez parte somente da alta costura, porém, hoje a vemos presente em todos os estilos, do clássico ao casual.
Por terem linhas simples e retas, podem transmitir mensagens mais sérias, de força, controle e retidão.
Se a sua intenção é não ter uma imagem associada à figura masculina e deseja comunicar algo mais leve e despretensioso, basta mixar às peças de alfaiataria, por exemplo, outras mais casuais e românticas, de tecidos informais e fluidos.
Então, bora desconstruir essa tal de alfaiataria e criar looks mais modernos?
É isso, meninas! Lembrem-se que a “alfaiataria-raíz” é determinada por tecidos de qualidade, modelagem impecável e o cuidado no acabamento da peça! Se joguem!
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