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Por Bia Vinciprova
Todos sabem que vivemos épocas de mudanças radicais. Isso se vê, por exemplo, na tecnologia, nos produtos de consumo, em nossa visão do mundo e nas atitudes ao decorrer da vida quanto a quem somos, como somos e o que nos valoriza e fica adequado, ou como podemos parecer, sem risco de ridículo.
Fazendo uma síntese, a mulher pode estar em diferentes fases na sua vida: em um primeiro momento, quer se entender, descobrir e definir seu estilo, ou aquele que melhor define os traços que deseja marcar como sua personalidade; quer lançar-se no mercado, que idealiza como tendo comportamentos e aparência dentro de um determinado padrão.
Em uma outra fase, ela está em um primeiro ou segundo casamento, precisando equilibrar a tarefa de criar os filhos, acompanhar o marido e cuidar da própria carreira.
Depois acontece a terceira onda, quando os filhos já estão criados, a mulher já compreende mais sua situação e é mais segura de si. Muitas vezes, essa mulher já tem uma situação confortável o bastante para poder fazer as viagens sonhadas, tempo para cuidar de si e deseja se mostrar segura, disposta, capaz e atraente.
Bem, e a que idades correspondem essas fases?
Certamente, não há limites rígidos, somente aproximações. Portanto, quando falamos em mais de quarenta anos, por exemplo, isso pode significar muito mais, ou até menos. Ainda que em um grupo, somos indivíduos. Na nossa consultoria, pretendemos ajudar você, que é essa mulher, a “sair da caixinha”: esquecer definições e números exatos quanto ao grupo em que se enquadra, pois a questão é não enquadrar.
Tudo sempre vai depender do que você sente, de quem é o “eu” que pretende realçar em um dado momento. Nosso trabalho é ouvir muito, buscando compreender o seu desejo, e buscar construir, juntas, conhecimentos que lhe proporcionem segurança para seguir os novos caminhos que a mulher madura quer e pode seguir.
É por isso, pelo diálogo e pelas trocas, que nossos encontros com tais mulheres costumam ser regados a muito afeto envolvido!
